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"Plataforma de Ocorrência da União de Freguesias de Algoz e Tunes, uma Freguesia cada vez mais perto dos cidadãos."
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Em Algoz produzem-se, em quantidade e abundância, vinho, amêndoa, trigo, figo e azeite. Algoz dispõe também de estufas agrícolas vocacionadas para a produção de tomate, couve-flor, morangos e todo o tipo de primícias, que vende para os grandes centros urbanos. Contudo os citrinos são, nos dias de hoje, a cultura predominante.
Recentemente instalaram-se nesta vila várias empresas de distribuição, a saber: Jerónimo Martins, Garcias, Leroy Merlin, Santos & Vale; Torrestir. A empresa Elis dispõe também de um espaço de serviços no Algoz.
No passado, esta vila dispunha de indústria, tal como três cerâmicas e uma fábrica de destilação de figo para produção de álcool.
Em Tunes, existia uma cerâmica, no sítio de Vale de Silves.
O topónimo Algoz parece porvir da palavra árabe “Al-Gûzz”, que é o nome de uma tribo guerreira asiática, procedente do Médio Oriente, da qual aqui se teria fixado um grupo no século XII.
Existem ainda outras curiosas versões, sobre a origem do nome da freguesia. Uma delas, contada por Pinho Leal, diz que vindo um rei de Castela com o seu exército a correr terras de mouros algarvias, os fidalgos que o acompanhavam lhe disseram que atacasse a vila, pois aquilo nada era! Ao que o rei respondeu:
- Algo és! Esta é a história mais típica do século XVII ou XVIII, mas que carece de fundamente histórico.
Outra explicação, também curiosa, é a que afirma que quando a povoação estava nos seus alvores de fundação e ainda sem nome, resolveram os moradores reunir-se e dar o nome à sua povoação.
Uma vez reunidos resolveram fazer uma procissão, levando nela a imagem em tamanho natural de um santo, mas o lugar que havia de ser ocupado pelas ruas estava ainda coberto de arvoredo e, em determinado ponto do percurso o andor não pôde passar porque a passagem era impedida pela pernada de uma árvore.
Pediram então ao dono que a cortasse para que o andor pudesse passar, mas o dono opôs-se. De imediato se levantou a discussão e o pároco para evitar maiores desavenças, decidiu então, cortar a cabeça ao santo, para que o andor pudesse passar. Assim foi feito. Como a maior parte das pessoas da freguesia não tinham boa relação com o padre, decidiram, para registar a malvadez deste, dar à localidade o nome de Algoz.
Durante o período muçulmano, a povoação era notável e após a reconquista portuguesa a localidade foi repovoada, fato que é provado pela toponímica, pois toda ela é de origem já portuguesa. Inclusivamente, há autores que defendem que o nome da povoação deveria escrever-se “Algôs” e que o termo é proveniente de Alagoas ou Lagoas, em virtude de uma caraterística geográfica local.
Sobre o período de domínio árabe, diz Ataíde de Oliveira, na sua Monografia do Algôs, datada de 1905, o seguinte: «Durante o domínio árabe na nossa província, pouco podemos relatar com referência a Algôs. Não encontramos no documento escrito que esta povoação se refira, o que nos faz crer que outro nome tivesse. É de supor que os habitantes de Algôs experimentassem, nos primeiros anos do domínio árabe, os mesmos tormentos e agruras dos mais povos das províncias a norte, motivadas pelas diferenças de religião. Certamente a povoação do Algôs era cristã no momento em que foi forçada a entrar no domínio mourisco. Apelando-se para as Memórias Eclesiásticas do Reino do Algarve, estas nos informam que logo no primeiro século da Igreja aqui se plantou a semente do Cristianismo. Desde o nascimento do Cristianismo, lançaram seus dignos apóstolos na Bética e na Lusitânia copiosas sementes da doutrina, capazes de produzir prontos e imediatos frutos nos corações dos habitantes destas regiões. Não é temerária a conjetura de serem os Espanhóis instruídos nos mistérios da religião cristã de São Paulo, pois foi expressa a determinação deste apóstolo das gentes de querer partir e santificar com a sua presença esta parte da Europa.» (…).
Portanto, Algôs, a exemplo de todas as desta província, entrou com as suas crenças para o domínio de uma nação que professava doutrina diferente.
Perto de seis séculos dominaram os Mouros no Algarve e certamente no tempo em que foram expulsos, todos os filhos do Algôs professariam o maometismo, se a luz que irradiava da sepultura de um santo no alto de um promontório os não animasse a manter-se na fé do catolicismo. Ainda assim quantos habitantes do Algôs crentes, por medo, das muralhas de Silves, não causariam a morte de muitos soldados de D. Sancho I ou de D. Afonso III? Quantos não se iriam prostar na mesquita do Algôs, com a face voltada para Meca, a pedir a Maomé o vencimento das armas agarenas contra os perros Cristãos?. Cremos, pois, que ainda dentro do Algôs se deveriam repetir as questões resultantes do dualismo de crenças dos seus habitantes e muito principalmente quando fosse aberta qualquer luta entre Mouros e Cristãos.
Seja como for, a povoação de Algoz era muitíssimo populosa em tempos antigos, com numerosos edifícios, de que ainda restam abundantes vestígios e tinha também espessas muralhas. Sabe-se que ocupava uma extensão maior, com um perímetro de cerca de cem metros mais, além do atual, chegava até à capela da Nossa Senhora do Pilar, que se situa na cumeada de um serro. Não se sabe quando se deu o arrasamento das suas muralhas, nem quando perdeu o seu título de vila.
O Algoz passou para o reino de Portugal após a conquista de Silves, no reinado de D. Afonso III. Ao que parece era ainda povoação importante no tempo de D. Fernando. Foi nessa época que uns fidalgos espanhóis, os Tenreiros, que haviam chegado a Portugal com o rei D. Fernando, após as guerras com Castela, construíram aqui o seu solar. É a casa desta nobre família que se devem referir topónimos existentes na localidade, como Paço da Torre. Um dos membros desta família foi Gonçalo Tenreiro, que em Algoz foi feito senhor das frotas, ou seja, almirante e senhor da vila. Outras notáveis famílias da localidade são as dos Mascarenhas Neto e a dos Marreiros Neto.
Notável é a Ermida de Nossa Senhora do Pilar, em cuja sacristia se encontra um poço com água de efeitos milagrosos, quando aplicada nos olhos. A lenda que explica este fenómeno, diz que uma mulher do povo que se encontrava à beira da cegueira, encontrou um dia a Virgem do Pilar, que a aconselhou a ir lavar os olhos na fonte da Senhora do Pilar, mas a mulher retorquiu, dizendo que no cimo do outeiro indicado não havia nenhuma fonte. A Senhora indicou-lhe então a ermida e mandou escavar na parede com as próprias mãos, o que a doente cumpriu na manhã seguinte. Pouco depois, humedeceram-se-lhes as mãos e a água brotou, a mulher lavou logo os olhos e a cura deu-se de imediato.
Em Algoz, foi criado, em 24 de abril de 1702, por Tomé Rodrigues Pincho, um Monte da Piedade, destinado a socorrer os lavradores pobres em maus anos agrícolas. A instituição foi aprovada por D. Pedro II, em 30 de julho de 1704 e foi, possivelmente, a primeira do género a existir no Algarve, pois a de São Bartolomeu de Messines, além de ser mais limitada, foi aprovada apenas em 1783. O Monte da Piedade de Algoz foi fundado com um capital de trinta e três moios de trigo, para emprestar aos lavradores com um prémio de três alqueires por moio, devendo ser administrado por três irmãos da Confraria do Santíssimo Sacramento, que eram eleitos anualmente, de modo secreto.
Em 1852 houve uma nova escritura da instituição, em que apenas se reformulou a forma de administração dos celeiros comuns.
Em 1864, nova lei deu às Juntas da Paróquia, a administração destes celeiros. Do Monte da Piedade faz parte o celeiro situado na praça de Algoz, sobre a porta existe uma inscrição com o nome do fundador e a data da fundação, talhada em pedra. Sabe-se também que esta casa de celeiro foi doada pelo benemérito fundador.
Em termos eclesiásticos pode ser aceite que a Paróquia de Algoz tem uma fundação muito antiga, talvez do século XIII ou XIV.
Natural de Algoz era Francisco Xavier d’Ataíde Oliveira, doutor em Teologia e Direito, jornalista e escritor, que aqui nasceu em 1842 e morreu em Loulé em 1915. Em Loulé fundou o jornal “O Algarvio”, escreveu e publicou muitas obras, de que se destacam as numerosas monografias de terras algarvias, incluindo a Monografia de Algoz, sua terra natal.
Nossa Senhora da Piedade
Sem particular interesse arquitetónico, possui no entanto um belo silhar de azulejos do século XVII a forrar o batistério. São ainda de salientar a grade da janela da sacristia, do século XVII, o baldaquino do trono da capela-mor e a talha dourada das duas capelas colaterais. Das alfaias religiosas destacam-se um missal chapeado de prata, um cofre eucarístico de 1675 e duas curiosas cruzes processionais em que Cristo figura de saiote.
Visitas: Às quartas-feiras, sextas-feiras e sábados, das 15:00 às 17:00 e Domingos, das 10:00 às 12:00.
Foto de Igreja - © Carlos José Lança Figueira
Construída no séc. XVIII, a Igreja apresenta, ao nível da arquitetura, planta longitudinal, de uma só nave e cabeceira simples. Destaque para a capela-mor, com o magnífico retábulo estilo barroco. Os retábulos colaterais, são caracterizados pelo mesmo estilo, sendo o retábulo da capela do Senhor Jesus do estilo rococó. O coro, pela simplicidade das suas linhas e decoração, é do estilo neoclássico.
Pe. José Manuel Fernandes Águas
Telem: 968444007
Email: |
Património Material
Monumento/Edifício
Moderna (Séc. XV a XVIII)
Arquitetura Religiosa - Igreja
Valor histórico
Arquitectura Religiosa, Talha, Azulejaria
Culto Religioso Católico Apostólico Romano
Eucaristia Dominical (Inverno): Sábado - 17H00 / Domingo - 12h00
Eucaristia Dominical (Verão): Sábado - 18h00 e 22h00 / Domingo - 12h00
Outras Eucaristias: Quartas e Sextas-Feiras - 17h00 (inverno) / 18h00 (verão)
Largo da Igreja, 8365-061 Algoz
Contato: 282575355
Localizada num monte dominante, a Sul da povoação de Algoz, a ermida de Nossa Senhora do Pilar é referência religiosa da zona. Algo modesta, compõe-se de uma curta nave, uma capela-mor retangular e um pequeno espaço de sacristia. Ao contrário, a fachada principal pretende demonstrar uma pretensa monumentalidade, que o edifício claramente não possui. Um portal principal, sobrepujado por uma leve cornija, é ladeado por duas janelas, dando, assim, uma perspetiva de espaço interior bem mais largo que a realidade. Para além disso, esta fachada é ladeada por duas torres sineiras, num claro sinal de simetria cenográfica - reforçada pela extrema elevação do imóvel, no alto de um outeiro - que contrasta com a singeleza das restantes partes. As paredes laterais, por exemplo, são desprovidas de elementos decorativos e o telhado repousa diretamente sobre as paredes, sem qualquer cornijamento de ligação.
No interior, existem alguns pormenores artisticamente interessantes, embora sem a qualidade das grandes obras barrocas do distrito. Ao nível da cobertura, enquanto a nave apresenta uma abóbada simples, de berço, a capela-mor ostenta uma abóbada hexagonal, fruto de pesquisas arquitetónicas mais eruditas, que pretenderam dotar o templo de maior monumentalidade. O retábulo-mor é outros dos elementos a destacar, na medida em que é um dos melhores exemplos algarvios onde se testemunha a transição do estilo nacional para o joanino, com as características colunas torsas a delimitar (e tendencialmente a dominar) toda a composição.
Podemos considerar este pequeno templo da vila de Algoz - dedicado ao orago da freguesia - como um testemunho interessante da religiosidade rural barroca, que aqui fez erguer uma capela modesta, semelhante a tantas outras espalhadas pela província - à entrada das povoações e em local estrategicamente dominante -, mas onde o decorativismo e a monumentalidade típicas do tempo barroco se fazem tenuemente sentir.
Autor: DOMINGUES, José Domingos Garcia
Em Algoz foi criado, em 24 de Abril de 1702, por Tomé Rodrigues Pincho, um Monte da Piedade, destinado a socorrer os lavradores pobres em maus anos agrícolas. A instituição foi aprovada por D. Pedro II em 30 de Julho de 1704 e foi, possivelmente, a primeira do género a existir no Algarve, pois a de São Bartolomeu de Messines, além de ser mais limitada foi aprovada apenas em 1783.
O Monte da Piedade de Algoz foi fundado com um capital de trinta e três moios de trigo, para emprestar aos lavradores com um prémio de três alqueires por moio, devendo ser administrado por três irmãos da confraria do Santíssimo Sacramento, que eram eleitos anualmente, de modo secreto.
Em 1852 houve uma nova escritura da instituição em que apenas se reformulou a forma de administração dos celeiros comuns. Em 1864 nova lei deu às juntas de paróquia a administração destes celeiros. Do Monte da Piedade faz parte o conhecido “celeiro” situado numa das principais ruas de Algoz. Sobre a porta existe uma inscrição com o nome do fundador e a data da fundação, talhada em pedra. Sabe-se também que esta casa de celeiro foi doada pelo benemérito fundador.
Fotografia © Liliana Isabel Rodrigues Coelho
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Lavadouro Público | Igreja Matriz da Nossa Senhora da Piedade |
As Mós - © Jovelino Matos Almeida |
© Beatriz Isabel dos Santos Godinho |
Publicada no Diário da República, III Série de 30/10/2001
Elevação da sede da freguesia a vila em 12/07/2001
Orago - Nossa Senhora da Piedade Área - 38,9 Km2
Escudo de azul, laranjeira arrancada de ouro, frutada de vermelho e carregada de um escudete ogival do campo com onze besantes de prata, postos três, dois, três, dois e um e enroscada por uma serpe alada de prata, linguada de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “ ALGOZ “.
Esquartelada de amarelo e azul, cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
* Chamada para a rede fixa nacional
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